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Primeiro de dezembro: Dia Mundial de Luta contra a Aids

por Ascom02 publicado 05/12/2012 08h24, última modificação 05/12/2012 08h24
Jornal AGazetadoAcre.com, 29 de novembro de 2012
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A síndrome da imunodeficiên-cia adquirida - AIDS é o conjunto de sintomas e infecções em seres humanos resultantes do dano específico do sistema imunológico ocasionado pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH, ou HIV de acordo com a terminologia anglo-saxónica).

A AIDS manifesta-se através de diferentes fases. A fase 1 é denominada fase aguda, que pode ser confundida com outras doenças; a fase 2 é também conhecida como fase assintomática que perdura por anos; a fase 3 é quando os principais sintomas da AIDS se manifestam e, a fase 4 é quando as doenças oportunistas aparecem.

SINTOMAS
De acordo com Frazão (2012) os primeiros sintomas da AIDS, inciam aproximadamente um mês após a contaminação e podem ser: Febre alta; Mal estar; Dor de garganta e Tosse seca. Duram em média 14 dias e se fizer o teste do HIV nesse período, o resultado será falso-negativo, ou seja, a pessoa está contaminada com o HIV, sendo que a doença ainda não pode ser detectada pelo exame. Porém, mesmo que o resultado do exame seja falso-negativo o indivíduo pode infectar outras pessoas.

Após 10 anos da contaminação, surgem os principais sintomas da AIDS, quais sejam: Febre persistente; Tosse seca prolongada; Suor noturno; Edema dos gânglios linfáticos por mais de três meses; Cefaleia; Dor articular ou muscular; Cansaço ou perda de energia; Rápido emagrecimento. Perder 10% do peso corporal num mês, sem dieta; Candidíase oral ou genital persistente; Diarreia há mais de um mês e Manchas avermelhadas ou pequenas erupções na pele.

Também nesta fase surgem doenças oportunistas a exemplo da hepatite viral, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose, dentre outras.

TRATAMENTO
Infelizmente ainda não há cura para a AIDS. O que existe hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença.

Conforme o MS, depois de consultar o médico, o soropositivo deve retirar os remédios em uma Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM). A distribuição desses medicamentos comumente é feita, nos próprios Serviços de Assistência Especializada (SAE), onde a consulta se realizou.

O MS também alerta os profissionais para o fato de que o paciente não pode pegar os medicamentos, sem ser orientado sobre: nome genérico, forma farmacêutica (comprimido, cápsula, solução injetável, solução oral, suspensão), características físicas que diferenciam os remédios, tais como a cor, formato, tamanho, bem como a função de cada substância.

PREVENÇÃO
As três principais vias de transmissão do HIV conforme assinala a maioria dos autores consultados são:

a) Contato sexual - a maioria das infecções por HIV são adquiridas através de relações sexuais desprotegidas entre parceiros, um dos quais sendo portador do HIV;

b) Exposição a fluídos ou tecidos corporais infectados - a transmissão do vírus ocorre geralmente por meio de sangue, esperma e secreções vaginais contaminados.

c) Transmissão da mãe para o feto ou criança durante o período perinatal - as mães infectadas pelo HIV devem evitar amamentar seus bebês. Mas, podem providenciar a amamentação das suas crianças com a colaboração das amas de leite.

Considerando que a principal fonte de transmissão do HIV tem sido as relações sexuais, o Ministério da Saúde – MS, afirma que o método mais eficiente é a divulgação e a distribuição gratuita de preservativos que hoje é largamente desenvolvido através de políticas públicas, tanto nas unidades de saúde quanto nas escolas.

Algumas leis, a exemplo do Projeto de Lei nº 675/2005 (Estabelece a disposição de preservativos - camisinha - nos bares, casas noturnas e similares do município do Rio de Janeiro), chegam a obrigar que hotéis e motéis dispo-nibilizem gratuitamente preservativos para os seus consumidores.

Sendo assim, é bom refletir sobre o comentário de Araújo (2008) acerca de um paciente que diz: “Eu prefiro continuar me prevenindo a ter que me arriscar. AIDS mata e o tratamento é apenas um paliativo para protelar a morte certa do paciente. Quero morrer de velhice, usando CAMISINHA”.

ASSIM NÃO PEGA
Dados constantes do site www.aids.gov.br, indicam que não haverá contaminação, quando adotadas as seguintes atitudes: Sexo, desde que se use corretamente a camisinha; Masturbação a dois; Beijo no rosto ou na boca; Suor e lágrima; Picada de inseto; Aperto de mão ou abraço; Talheres e copos; Assento de ônibus; Piscinas, banheiros ou pelo ar; Doação de sangue; Sabonete, toalhas ou lençóis.
Vale lembrar que “no dia 1° de dezembro, vários países comemoram o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Essa data foi instituída como forma de despertar a necessidade da prevenção, promover o entendimento sobre a pandemia e incentivar a análise sobre a aids pela sociedade e órgãos públicos”.

* Terezinha de Freitas Ferreira é doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo – USP. Professora do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto - Ufac. Consultora Editorial da Revista Brasileira em Promoção da Saúde da Unifor e Revista de Saúde.Com., da UESB.

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