Ufac Floresta promove a 1ª Semana de Comunicação Social do Juruá

O curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Acre (Ufac) - Floresta está realizando a 1ª Semana de Comunicação Social do Juruá, com uma variada programação de palestras e debates sobre o tema “Comunicação e Desenvolvimento Sociocultural: Desafios e Perspectivas”. Iniciado na segunda-feira, 26, em abertura solene no Teatro dos Nauas, o encontro vai até o dia 30. Segundo o professor Jacó Piccoli, coordenador do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Ufac, o objetivo é fazer a interação da comunicação com os diversos temas transversos.

Assim serão abordados assuntos com a comunicação aplicada à saúde, comunicação institucional, cybercultura, e também haverá uma discussão política sobre comunicação e democracia: “É o momento em que a sociedade poderá interagir com essas questões e refletir a respeito da importância da comunicação na vida social e política de uma sociedade, de uma região. Com isso estamos cumprindo nosso papel de fomentar essa área de conhecimento”, disse o professor.

O curso de Comunicação Social de Cruzeiro do Sul é uma turma especial instituída pela Ufac em 2008. Foi iniciado com 50 alunos, mas somente 30 permaneceram. Muitos deles já atuam na imprensa local e os demais, em sua maioria, pretendem seguir carreira na área. Segundo Piccoli, a expectativa é e que o Vale do Juruá tenha um curso permanente de graduação em Comunicação Social e talvez uma especialização.

A abertura do evento foi prestigiada pela classe dos jornalistas e também por estudantes, com destaque os alunos da Escola Dom Henrique Ruth. A palestrante da noite foi a professora Aleta Tereza Dreves, que falou sobre “Cybercultura e Novas Tecnologias Aplicadas à Comunicação”.

Aleta abordou a importância da cybercultura no contexto da informação: “Às vezes a pessoa fica navegando no facebook ou no twitter e não sabe que qualquer coisinha que ela postar pode ter uma proporção não imaginada no mundo virtual. Então, abordamos os cuidados que se deve ter, o que se pode falar e o que não se deve falar e se podemos misturar o profissional com o pessoal”.

Para a professora, um dos aspectos positivos da internet é que a rede proporciona a democratização da informação. “No momento em que a gente está vendo TV, ouvindo rádio ou lendo jornal, não existe a possibilidade de produção de informação ou de interação direta com essa informação. Por meio da internet podemos interagir em tempo real com o veículo que está informando”, ponderou.

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