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Professores da Ufac suspendem greve e aulas se iniciam na próxima quarta-feira, 19

por Ascom02 publicado 19/09/2012 07h30, última modificação 19/09/2012 08h15
Jornal Oaltoacre.com, 17 de setembro de 2012

Em conformidade com as discussões e deliberações realizadas no âmbito do Comando Nacional de Greve (CNG) do Andes Sindicato Nacional, reunidos em assembleia geral, na manhã de hoje (17/9), os professores da Ufac ratificaram o indicativo de suspensão unificada da greve nacional da categoria, apontando o dia 19, próxima quarta-feira, como data de referência para o início da reposição das aulas do 1º semestre letivo de 2012.

A partir desta data, o Comando Local de Greve (CLG) da Ufac está desfeito, sendo instaurado o Comando Local de Mobilização (CNM) que manterá de forma permanente o debate em torno das questões relacionadas às pautas de reivindicações dos docentes, à exemplo do embate que será travado no Congresso Nacional sobre o PL 4368/12, que trata da “reestruturação da carreira docente” pela lógica do governo federal.

A suspensão unificada da greve deverá ocorrer em todo país entre os dias 17 a 24 de setembro, como forma de dar continuidade à luta iniciada há 124, com a deflagração da greve nacional. Na avaliação política do Andes – SN “a greve docente, iniciada em 17 de maio, contribuiu para desencadear o ciclo de greve na educação bem como a greve unificada do Serviço Público Federal, ao mesmo tempo em que foi impulsionada pelas ações conjuntas de mobilização e de pressão junto a diferentes setores”.

Ainda segundo o sindicato nacional “Os ataques feitos ao movimento, de corte de ponto e de judicialização, com destaque para dois momentos, a assinatura do simulacro de acordo (03/08) e o envio do PL ao congresso nacional (31/08), não esmoreceram o conjunto dos professores. A intransigência do governo e o papel nefasto do Proifes, que não se constitui como entidade sindical e não representa a categoria, voltados ao fim de golpear a greve, foram enfrentados com disposição e vigor, fortalecendo a quadra de atos de rua e visibilidade que expressivamente demonstraram a capacidade de resistência e disposição de luta da categoria. Nesta greve, destaca-se o levante dos companheiros dos locais onde a direção das entidades estava vinculada ao Proifes, e que autonomamente se inseriram no movimento, assumindo a pauta do Andes – SN à revelia dos desmandos dessas direções que não conseguiram sufocar a mobilização e a força dos professores.”

Além da suspensão da greve e do imediato retorno às atividades acadêmicas, a partir dos princípios já delineados pelo movimento docente, foram aprovadas uma série de ações e encaminhamentos nacionais e locais para dar continuidade à luta e encaminhar os itens relacionados à pauta local. Uma avaliação completa dessa que se constitui como a mais longa e intensa greve da história do movimento docente deverá ser publicada como parte do Relatório Final do CLG.

*Com informações da ADUFAC

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