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Recomeçam as aulas na Ufac

por Ascom02 publicado 20/09/2012 08h52, última modificação 20/09/2012 08h52
Jornal Página 20, 20 de setembro de 2012
Escrito por Leandro Chaves - leandrochaves@pagina20.com.br
20-Set-2012

Cerca de oito mil acadêmicos voltaram à Ufac na universidade ontem após quatro meses de greve

Após quase quatro meses em greve, os professores da Universidade Federal do Acre (Ufac) finalmente retornaram aos trabalhos. As aulas tiveram início ontem nos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Pela manhã, na capital, a movimentação na instituição foi tranquila, sem manifestações de alunos ou docentes. O reinício das aulas para os mais de 40 cursos que funcionam na universidade foi decidido em assembleia do Conselho Universitário realizada na tarde da última segunda-feira (17).

O calendário reprogramado das atividades acadêmicas já se encontra no site da universidade (www.ufac.br). Prejudicado por conta da greve dos professores, o primeiro semestre letivo deste ano será concluído apenas no dia 22 de novembro. Logo em seguida terá início o segundo semestre de 2012, que se estenderá até a primeira quinzena de maio do ano que vem.

A assessoria de imprensa da Ufac lançou nota no site em que a presidente do conselho, a reitora Olinda Batista, afirmou que “a partir de agora todos os esforços deverão ser concentrados na expectativa de que o calendário seja devidamente cumprido com o mínimo de transtornos”. Olinda deixará o cargo no dia 7 de novembro e será substituída por Minoru Kinpara, que obteve a maioria dos votos na eleição realizada no final do mês passado.

A greve dos professores por reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho teve início em maio. Na Ufac, todos os cerca de oito mil alunos ficaram sem aulas até terça-feira (18), data de término do movimento, que aconteceu em quase todas as universidades federais do país. Porém, os docentes afirmam que permanecem em estado de greve, com a realização de manifestações em prol das reivindicações não atendidas pelo Governo Federal. A categoria não descarta a possibilidade de uma nova greve para o ano que vem.

Logo após o início da paralisação dos professores, os técnicos-administrativos também cruzaram os braços por melhores salários, equalização do ticket alimentação, entre outras reivindicações. Mas a categoria retomou os trabalhos cerca de um mês antes dos docentes voltarem às salas de aula.

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