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Ufac firma convênio com Coppe/UFRJ para disponibilização de 100 vagas para mestrado e 80 vagas para doutorado

por Ascom02 publicado 21/01/2013 16h30, última modificação 21/01/2013 18h45
Acordo contempla as áreas de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Química, Física, Matemática e Sistemas de Informação

O reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Minoru Kinpara, assinou na sexta-feira, 18, convênio com a Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ) para a disponibilização de 100 vagas para mestrado e 80 vagas para doutorado nos cursos de pós-graduação do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ).

O convênio contou com as assinaturas de Minoru Kinpara, reitor da Ufac; Carlos Antônio Levi da Conceição, reitor da UFRJ; Jorge Almeida Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); Pascoal Torres Muniz, diretor geral da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac). Contou, também, com a participação do deputado federal Sibá Machado, como testemunha.

Pelo acordo, ficou decidido que o Coppe/UFRJ oferecerá, anualmente, 25 vagas no curso de mestrado pelo período de quatro anos, a partir de 2013, para alunos graduados prioritariamente nas áreas de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Química, Física, Matemática, Sistemas de Informação e áreas afins. O instituto também disponibilizará 20 vagas no curso de doutorado pelo período de quatro anos, a partir de 2015.

Toda a infraestrutura e recursos materiais necessários serão oferecidos pelo Coppe/UFRJ para dar cumprimento às atividades de ensino e pesquisa definidas no convênio com a Ufac. A Capes garantirá bolsas integrais para todos os alunos de mestrado e doutorado selecionados no âmbito do programa.

A Fapac viabilizará a permanência dos alunos junto aos cursos, o deslocamento e o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas no Estado do Acre. Outra medida que ficará a cargo da Fapac será a de estimular programas de acolhimento para fixação de mestres e doutores no Acre.

Coppe

O Coppe foi fundado em 1963 pelo engenheiro Alberto Luiz Coimbra. O instituto ajudou a criar a pós-graduação no Brasil e, ao longo de quatro décadas, tornou-se o maior centro de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina.

Mais de 12 mil mestres e doutores foram formados pelo Coppe, em seus 12 programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). Esse instituto conta com 325 professores doutores em regime de dedicação exclusiva, 2.800 alunos e 350 funcionários. Possui 116 modernos laboratórios, que formam o maior complexo laboratorial do país na área de engenharia.

Reitor Minoru Kinpara e o Vice-Reitor da UFRJ Antônio José LedoAnualmente, são defendidas na instituição cerca de 200 teses de doutorado e 300 dissertações de mestrado. Seus pesquisadores publicam por ano, em média, 2 mil artigos científicos em revistas e congressos nacionais e internacionais. Na última avaliação da Capes, divulgada em setembro de 2010, o Coppe foi a instituição de pós-graduação de engenharia brasileira que obteve o maior número de conceito 7, atribuído a cursos com desempenho equivalente aos dos mais importantes centros de ensino e pesquisa do mundo.

No cenário internacional, tem projetos em cooperação com instituições científicas de renome mundial. Muitos de seus docentes integram comitês e entidades de pesquisa de vários países e de órgãos multilaterais, como o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, agraciado em 2007 com o Prêmio Nobel da Paz.

Em 2008, ampliou sua atuação internacional com a criação do Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, uma parceria com a Universidade de Tsinghua, principal universidade chinesa na área de engenharia. O Centro está sediado no campus de Tsinghua, em Pequim, onde mantém um escritório para coordenar suas atividades e estabelecer contato com empresas brasileiras e chinesas potencialmente interessadas no desenvolvimento conjunto de novas tecnologias.

O Coppe também colocou a engenharia e suas tecnologias para enfrentar a pobreza e as desigualdades sociais, lançando uma ponte entre o Brasil dos incluídos e o dos excluídos. Para atuar nessa frente de trabalho, inaugurou, em 1995, a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, que se tornou referência e teve seu modelo replicado em outros estados e países. Já graduou 118 cooperativas e criou cerca de 2.100 postos de trabalho.