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Ufac investe em melhorias na acessibilidade de pessoas com deficiência

por Ascom02 publicado 28/04/2016 10h38, última modificação 28/04/2016 10h38

A inclusão é essencial para a garantia dos direitos da pessoa com deficiência. Nesse sentido, a acessibilidade deve ser priorizada na construção das políticas sociais das instituições públicas. A Universidade Federal do Acre (Ufac) já deu passos importantes para a inclusão dessas pessoas em seus cursos de graduação.

O estudante de Jornalismo Manoel Izio, 44, é portador de deficiência e reconhece as melhorias que foram feitas na universidade. Ele lembra que, quando visitou o campus pela primeira vez, ainda não havia meios, além das escadas, para que subisse ao segundo piso de alguns blocos. Os atendimentos para cadeirantes e deficientes visuais eram realizados no térreo. Hoje, segundo ele, já existem elevadores, o que facilita o atendimento.

A coordenadora do Núcleo de Apoio a Inclusão (NAI), Joseane de Lima, apresenta algumas medidas que foram tomadas para garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência. Ela aponta que, desde 2003, a universidade tem uma comissão de acessibilidade, composta de arquitetos, alunos e funcionários da instituição. Essa comissão visa melhorar o acesso no campus, analisando projetos de prédios e salas, a fim de torná-los acessíveis para os deficientes.

Joseane esclarece que os alunos podem ir até o NAI e informar as suas observações e os ajustes que precisam ser feitos para melhoramento do acesso. Ela explica que a comissão faz pesquisas sobre a locomoção na Ufac e isso ajuda para descobrir as necessidades dos acadêmicos. As principais reclamações que chegam ao núcleo são de mau uso dos espaços, como veículos estacionados em rampas e em vagas exclusivas, sendo que o proprietário não é deficiente.

Segundo a coordenadora do NAI, a prioridade da atual gestão da Ufac é a inclusão. Melhoramento de prédios e implantação de rampas são projetos futuros para a acessibilidade. O plano é retirar elevadores com defeito e com problemas de licitação para reparos e implantar rampas onde ainda não há. A mudança torna possível o acesso para cadeirantes e pessoas com outras deficiências, assim como facilita o acesso para qualquer estudante.

(Eldérico Silva e Felipe Aldizio, acadêmicos do curso de Jornalismo)

Postado em: 28/4/2016