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Curso de Medicina boliviano é reprovado

por petrolitano publicado 08/11/2011 15h34, última modificação 08/11/2011 15h34
Jornal A Tribuna, 14.07.2001

Cerca de 500 alunos acreanos que cursam medicina na Bolívia serão os grandes prejudicados com essa decisão que ocorrem em razão do rompimento do convênio com o Fundo das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que estabelecia uma aliança entre os países da América Latina em cursos superiores na área de saúde.

O alerta foi feito ontem pelo senador Tião Viana (PT-AC), após tomar conhecimento da situação e se mostrar preocupado.

Segundo o senador, em função do rompimento do convênio, os acadêmicos que estão estudando nas universidades da Bolívia e Peru, no curso de medicina, não terão seus diplomas aceitos nas universidades brasileiras. O parlamentar confirmou que existem mais de 500 alunos do Acre estudando na Bolívia e caso não se transfiram para as universidades brasileiras, não poderão exercer a profissão no Brasil.

O senador esclareceu que tem tentado reverter esse quadro, as a situação, legalmente, é muito difícil. “Por isso, recomendo a quem está pensando em se preparar para fazer o vestibular da faculdade de Medicina da Ufac, que está sendo implantada, que vai ser muito melhor.”

Tião Viana recomenda que os estudantes que estão na Bolívia ou no Peru, e já em fase adiantada do curso, tentem se transferir para as universidades brasileiras, para evitar aborrecimentos no futuro ou mesmo prejuízo. “Embora reconheça que é muito difícil, continuarei lutando com o propósito de reverter esse quadro”, declarou Tião Viana.