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Curso de jornalismo é reformulado O início das aulas previsto para agosto está ameaçado

por petrolitano publicado 27/10/2011 10h37, última modificação 27/10/2011 10h37
Jornal O Estado, 25.03.2001

Kátia Chaves

A Comissão que trabalhou no projeto de criação do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Acre tem um prazo de 30 dias para adequar o projeto às diretrizes curriculares do curso oferecidos pelas universidades do país, além de corrigir falhas, como a indefinição de infra-estrutura, como por exemplo, salas de aula, número de professores e campo de estágio para estudantes. Sem essas modificações, o início das aulas, previsto para a 2ª quinzena de agosto, está comprometido.

O curso de jornalismo da Ufac apresenta problemas, afirmou o reitor Jonas Filho. "Estão comprovados esses problemas, mas vamos continuar honrando os compromissos da administração passada". O curso, criado no ano passado, não tem sequer autorização do Conselho Universitário, maior instância da universidade pública. "Antes de julho o Conselho deve ser convocado", informou o reitor.

Os problemas identificados no projeto elaborado por uma comissão da instituição está relacionado a carga horária do curso, necessidade real de professores e infra-estrutura. Nem mesmo o pavilhão onde vai funcionar o departamento do curso foi escolhido. "Demos um prazo de 30 dias para que a comissão elimine as falhas", diz. A Ufac não conhece o número de professores que serão contratados. "Também precisamos de convênios com empresas de comunicação para estágio dos estudantes. Nada disso estava previsto no projeto", observou o reitor.

Todos os problemas, afirmou o reitor, são resultados da pressa. A proposta de criação do curso de jornalismo não seguiu os trâmites normais, como, segundo ele, está sendo feito com o curso de medicina. O ex-reitor aprovou o projeto utilizando uma prerrogativa do cargo. "O perfil do profissional que a Ufac vai formar não estava definido – se para televisão, jornal escrito ou ambos", concluiu.

Paralisação e concurso público

 

Professores e funcionários da Ufac promovem no dia 28 a primeira manifestação programada para o ano em defesa dos salários. As categorias prometem parar por 24 horas. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do 3º Grau, Dario Lopes Figueiredo, informou que os três segmentos defendem o reajuste salarial de 75,48% para os servidores federais que há sete anos estão sem aumento.