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O Dia de Natal é festejado anualmente em 25 de dezembro, que comemora o nascimento de Jesus de Nazaré. Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens seculares.
Atualmente os preparativos para a festa do Natal começam no final de novembro, sendo que o clima de festa se estende até o dia 6 de janeiro, quando se comemora o Dia de Reis. De acordo com a tradição, nesse dia as árvores de natal devem ser desmontadas.
Costumes populares modernos típicos do feriado abrangem não só a troca de presentes e cartões, mas também as músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes que inclui inclusive, as árvores de Natal e os pisca-piscas.
O presépio também representa uma importante decoração natalina, uma vez que ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, isto é, Maria e José, uma manjedora, os animais e os três reis Magos.
OS PRESENTES DE NATAL
De acordo com Nemetz (2012) além das confraternizações clássicas, da reunião da família, das revisões dos nossos comportamentos, a época do Natal é, também, hora de duas atividades importantes, quais sejam:
a) O exercício do perdão (especialmente em família, onde não existem erros imperdoáveis...); e
b) Hora de darmos presentes e retribuirmos aqueles e aquelas dos quais gostamos muito.
A TRADIÇÃO
A tradição de dar presentes no Natal tem várias origens. Uma delas conta que ela foi inspirada no bispo Nicolau, que viveu e pontificou na cidade de Myra, Turquia, no século IV.
Conta-se que seus pais tiveram dificuldades para ter filhos, até que nasceu Nicolau. Dando graças pelo fato, eles passaram a distribuir alimentos, roupa e dinheiro aos pobres até falecerem devido a uma epidemia.
Com a herança que recebeu dos pais, Nicolau deu continuidade a tarefa e ajudava, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras, colocando o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo. Nos Estados Unidos, a tradição do velhinho de barba comprida e roupas vermelhas que usa um trenó puxado por renas ganhou força.
Papai Noel é um ser capaz de unir à humanidade em torno de coisas boas: amor, ternura, paz, sentimentos, carinho e gestos.
OUTRAS VERSÕES
Outra versão conta que São Nicolau, soube de um pagão que tinha três filhas, mas não tinha dinheiro para casá-las bem. Então decidiu vendê-las ou alugá-las para a prostituição, após as festas cristãs do Natal.
Durante a noite, São Nicolau foi até o local onde tais moças moravam e jogou pela janela três sacolinhas aos pés da cama de cada uma delas, as quais continham ouro suficiente para os dotes de cada uma das moças. Quando as moças acordaram no dia seguinte e viram os presentes, ficaram felizes, pois assim tinham a certeza que poderiam fazer um bom casamento.
Alguns estudiosos afirmam que foi a partir desse acontecimento que também surgiu à brincadeira do “Amigo Secreto”, como uma forma secreta de dar presentes as pessoas e, também a forma de colocar presentes embaixo das árvores de Natal sem que ninguém saiba de quem são e quem as deu.
Contudo, a tradição mais antiga diz que a origem do dia de Natal surgiu em razão dos presentes que os reis magos levaram para o menino Jesus. Baltazar, Belchior e Gaspar levaram ouro, mirra e incenso para Jesus.
Considerando que o tempo gasto pelos três reis Magos para chegarem até a cidade de Nazaré e entregarem os presentes ao menino Jesus foi de 12 dias, as antigas comemorações duravam esse mesmo período. Na atualidade as pessoas costumam desmontar as árvores em até 12 dias após o Natal.
IMPORTANTE!
Finalizando vale refletir sobre as colocações de Barros (2012) que diz: “os presentes agradam a todos, mas não são os melhores elementos da festa de Natal. O verdadeiro espírito natalino fica presente através das boas atitudes entre os homens, que precisam ser mais compreensivos, respeitosos e amáveis com os outros”.
* Terezinha de Freitas Ferreira é doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo - USP. Professora do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto - Ufac. Consultora Editorial da Revista Brasileira em Promoção da Saúde da Unifor e Revista de Saúde.Com., da UESB.