Você está aqui: Página Inicial > Notícias da UFAC > Ufac na Imprensa > Edições 2012 > Fevereiro > Ufac alega que vigilante desobedeceu ordem ao trabalhar armado
conteúdo

Ufac alega que vigilante desobedeceu ordem ao trabalhar armado

por Ascom-01 publicado 05/03/2012 16h15, última modificação 05/03/2012 16h15
Jornal A Gazeta.net, 29 de fevereiro de 2012

A Ufac alega que o vigilante que matou e se suicidou na guarita da universidade, desobedeceu a ordem de não trabalhar armado. Mas segundo funcionários, a vigilância armada é comum no ambiente de trabalho.

No último sábado o vigilante Carlito Bezerra da Silva, atirou contra o colega de trabalho, Aluildo Oliveira, na guarita da Ufac. Em seguida, Carlito se suicidou.  Ambos são funcionários efetivos da universidade, e trabalhavam a mais de 20 anos na instituição. A discussão teria sido motivada pela reclamação da qualidade de um marmitex.

No local do crime, que já passou por perícia, um pano preto marca o luto. A reitoria da universidade ainda não adotou mudanças no esquema de segurança, mas segundo o assessor de comunicação, a Ufac tem intenção de rever a vigilância para aprimorar a segurança na instituição. “Dado esse incidente, a administração está tomando outras medidas e avaliando procedimentos de segurança. Temos um universo de 10 mil pessoas dentro da Ufac todos os dias, portanto todos devem estar aptos a lidar com essas circunstâncias”, disse João Petrolitano.

A arma utilizada no crime ficava em um cofre dentro deste prédio, ocupado pelas equipes de vigilância. No revólver está impresso o brasão da Ufac, por que faz parte do seu patrimômio. Segundo o assessor de comunicação da universidade o vigilante descumpriu a ordem de não trabalhar armado, mas de acordo com outro servidor, a maioria das equipes de vigilância trabalham com armas e isso não é segredo pra ninguém.

A informação se confirma com esses dois vigilantes. Eles afirmam que portar arma no exercício da função, é questão de segurança da própria vida.

A mulher do vigilante morto pelo colega esteve hoje na prefeitura da Ufac. Ela não quis falar sobre o caso. Um parente informou que a família ainda não está preparada para decidir que providência tomar.

A polícia federal já instaurou inquérito. O resultado da perícia deve sair em menos de 20 dias.