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Professores da Ufac iniciam greve por tempo indeterminado

por Ascom-01 publicado 22/05/2012 10h00, última modificação 22/05/2012 11h00
Jornal AGazetadoAcre.com, 21 de maio de 2012

Professores da Universidade Federal do Acre (Ufac) entraram em greve por tempo indeterminado. Ontem uma assembleia geral foi realizada para discutir as reivindicações. A categoria quer a reestruturação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e melhoria na estrutura da universidade. O movimento está aderindo à greve nacional.

Gerson Albuquerque, presidente do comando de greve, afirmou que há tempos eles tentam fazer uma negociação com o governo federal.

“Essa discussão vem desde o ano de 2010. Em 2011 tentamos negociar durante o ano inteiro. Uma parte dos professores queria realizar greve em março do ano passado, mas atendemos um convite do governo em suspender esse indicativo. Fomos negociar, mas só fomos enrolados, sem respostas à altura da demanda. Se não resolvermos isso agora, só poderemos discutir nossas reivindicações em 2015”.

Os professores esperam que com a greve, as propostas sejam ouvidas e aceitas. “Na sexta-feira informamos à reitora e ao governo que iríamos paralisar. A partir de ontem aderimos à greve, vamos ficar em assembleia permanente. A nossa expectativa é de que o governo se sensibilize para ouvir nossas demandas, que implicam na aprovação de um plano de carreira que valoriza os docentes e as melhores condições de oferta dentro da universidade”, disse Gerson.

Aproximadamente 39 instituições, em todo o país, estão em greve, reforçando o movimento. “Nossa greve será por tempo indeterminado. Nunca na história iniciamos um movimento com tanta força. A nossa posição é: ou o governo negocia, ou não voltamos ao trabalho, devido a intransigência e a falta de respostas”, explicou o presidente do comando.

Edcarlos Miranda, professor de Estatística da Ufac, disse que o salário da categoria é um dos menores. “A greve se justifica por conta da falta de acordo. Hoje os professores universitários tem a menor remuneração dentro da classe dos funcionários federais. Temos uma série de reivindicações que não foram ouvidas e a única opção que nós temos é fazer a greve”, finalizou.