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Morre Teodoro Solon, uma lenda da Ufac e da climatologia do Estado

por daniel.ascom publicado 22/07/2016 07h28, última modificação 22/07/2016 07h28
Publicado por: ContilNet Noticias

Morreu na manhã desta quinta-feira (21) o mais antigo operador de estação meteorológica do Estado do Acre, Teodoro Solon Quintela. “Seu Quintela”, como era carinhosamente chamado por quem frequentou a Ufac até o início dos anos 1990, tinha 78 anos, era servidor público federal aposentado e vivia em companhia de seus sobrinhos.

O idoso foi mais uma vítima do trânsito louco da cidade, sendo atropelado por uma moto de pequeno porte cujo condutor apresentava sinais de embriaguez. O Acidente aconteceu às 7h30, na Via Chico Mendes, 2° Distrito de Rio Branco.

Quintela acompanhado do sobrinho Manoel /Foto: Reprodução/Facebook

Quintela acompanhado do sobrinho Manoel /Foto: Reprodução/Facebook

Quintela foi operador da unidade meteorológica da estação experimental agrícola do Acre, localizada no antigo prédio da Funbesa, órgão este que hoje dá nome ao Bairro.

Com a criação do campus da Universidade Federal do Acre (Ufac) no Distrito Industrial e a extinção do órgão federal onde Quintela trabalhava, este foi realocado para a Ufac, onde foi responsável pela operação da estação climatológica, a qual ajudou a implantar no fim dos anos 1970.

Na Ufac, onde trabalhou até a aposentadoria nos anos 1990, Quintela, solteiro por opção durante toda a vida, foi o responsável pela criação de 12 sobrinhos, dentre os quais hoje estão empresários e funcionários públicos. O idoso atualmente morava em uma chácara na Via Verde, com a família que ajudou a criar.

Quando ainda atuava na Ufac, Quintela estava sempre sorridente e era muito conhecido, principalmente por professores, técnicos-administrativos e alunos dos cursos ligados à área de agrárias e de geografia, que frequentavam a horta, a granja e, por tabela, também por necessidade, o setor de meteorologia da universidade.

A morte do Seu Quintela deixou enlutados todos os que o conheceram em vida e desfrutaram da companhia dele, como este agrônomo que agora também escreve para a ContilNet e vai sentir saudades até reencontrá-lo em outra vida.

 

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