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Ufac firma parceria para policiamento em fazendas de pesquisa

por Ascom02 publicado 29/02/2016 17h17, última modificação 29/02/2016 17h17

A Universidade Federal do Acre (Ufac), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), iniciou uma parceria institucional com o Comando da Polícia Ambiental (CPA) da Polícia Militar do Acre (PM-AC), em reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 29, no CPA. O objetivo é intensificar as ações policiais nas duas fazendas de pesquisa da Ufac — Catuaba e Humaitá — para garantir a segurança dos pesquisadores e funcionários, além preservar a pesquisa desenvolvida no local.

O reitor da Ufac, Minoru Kinpara, buscou parceria com o CPA após reunião com pesquisadores do mestrado em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais, que relataram as invasões à Fazenda Experimental de Pesquisa Catuaba.

Os invasores visam à coleta de castanhas e a caça de animais silvestres. Houve casos de destruição de armadilhas para coleta de insetos e a derrubada de árvores que estavam sendo estudadas em pesquisa de projeto de manejo florestal. Segundo relatos, os invasores andam armados, o que significa uma ameaça à integridade de alunos, professores e cuidadores do local.

O comandante do CPA, Major Carlos Augusto da Silva Negreiros, assegurou que as rondas no local serão constantes e mais intensas nos períodos de coleta de castanha. Período em que foi identificado um aumento das invasões.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Gradação da Ufac, Josimar Batista, ressalta a importância dessa parceria para a pesquisa. Ele acredita que é preciso proteger as unidades de pesquisa, bem como aqueles que usam o local.

“Um termo de cooperação com a polícia ambiental visa à segurança e à preservação ambiental, que é papel principal do CPA. Dessa forma, vamos garantir a tranquilidade para que nossos pesquisadores desenvolvam suas atividades, das quais tanto precisamos”, afirmou o pró-reitor.

Para alguns cursos, como Engenharia Florestal, Agronomia e Biologia, as fazendas representam o maior patrimônio de pesquisa. “Um verdadeiro laboratório a céu aberto que precisa ser preservado para que, no futuro, muitas pesquisas possam ser realizadas”, disse Batista.

Postado em: 29/2/2015