O Programa de Pós-graduação em Ciência Florestal (CIFLOR) da Universidade Federal do Acre tem como missão a formação de pessoal qualificado para a geração de conhecimento científico e promoção do desenvolvimento de novas tecnologias para o manejo sustentável de florestas naturais e plantadas na região com vistas à obtenção de produtos madeireiros e não-madeireiros a partir de atividades que sejam ambientalmente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis.

O objetivo Mestrado em Ciência Florestal (CIFLOR) é de contribuir para a produção de conhecimento em ciência florestal considerando especificidades locais e questões regionais através da formação de recursos humanos com habilidades e competências para produzir, disseminar e aplicar o conhecimento no manejo de florestas.  Especificamente, o curso apresenta os seguintes objetivos específicos:

i) Preparar pessoas para realizar pesquisas científicas em floresta natural e plantada afim de aprimorar as técnicas de manejo florestal sustentável e

ii) Socializar resultados relevantes de modo que sejam incorporados na tomada de decisões relacionadas com o desenvolvimento de políticas para o manejo de florestas no estado.

Manejo Florestal

Formação de Povoamentos Florestais

Manejo de Florestas Tropicais

O estado do Acre possui uma cobertura florestal exuberante conservada a qual, se manejada de forma inovadora e com tecnologia adequada, tem potencial para gerar emprego e distribuição de renda. Ao mesmo, na região, o uso dos recursos florestais madeireiros e não madeireiros por populações tradicionais (extrativistas), é expressivo dentro das Reservas e Projetos de Assentamentos Extrativistas (cerca de 37% de seu território ocupado por unidades de conservação de uso sustentável e de proteção integral). As áreas já desmatadas do território apresenta, em sua grande maioria formadas por pastagens degradadas, que poderiam ser aproveitadas economicamente pela silvicultura mediante plantios comerciais de essências florestais de rápido crescimento, de espécies nativas e exóticas.

 Logo, a preparação de profissionais da área de engenharia florestal e áreas afins, seja em nível de graduação ou de pós-graduação, é um instrumento chave para garantir o desenvolvimento sustentável dos recursos florestais. Além do sucesso da graduação em Engenharia Florestal, que possibilitou a formação de profissionais técnicos na área florestal, a riqueza do bioma amazônico, o potencial econômico e a carência de programas de pós-graduação em ciências florestais na região, potencializaram a demanda por pós-graduação nesta área do conhecimento no sudoeste da Amazônia brasileira. 

Neste contexto, ao longo do período de 2008 a 2014, vários grupos de professores do curso de graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Acre (UFAC) empreenderam seis tentativas de credenciamento do Mestrado em Ciência Florestal. Porém, a iniciativa não teve êxito devido a algumas deficiências estruturais e de nível científico dos docentes da proposta APCN. 

Diante do grande esforço das equipes anteriores nas elaborações de APCN’s e somado ao apoio da Universidade Federal do Acre na contratação de novos docentes doutores, o aumento na produção científica e o atendimento das recomendações de melhorias indicadas anteriormente pela Capes, uma nova proposta foi apresentada em 2015 que, após ter sido submetida a análise de mérito, teve diligência da CAPES para fins de aperfeiçoamento e esclarecimentos dos itens e quesitos sobre os quais a comissão se pronunciou. 

Logo, após reformulação da proposta, o Conselho Técnico Científico da CAPES aprova o credenciamento e funcionamento do mestrado acadêmico em Ciência Florestal (Ciflor) em dezembro de 2015. 

No ano seguinte (2016), o CIFLOR inicia suas atividades, e diante da necessidade regional de estudos na área florestal, inicia a missão de formação de pessoal qualificado para a geração de conhecimento científico e promoção do desenvolvimento de novas tecnologias para o manejo sustentável de florestas naturais e plantadas na região com vistas à obtenção de produtos madeireiros e não-madeireiros a partir de atividades que sejam ambientalmente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis.