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Ufac realiza abertura da 13ª edição das Jalla
A Universidade Federal do Acre (Ufac) realizou a abertura das Jornadas Andinas de Literatura Latino-Americana (Jalla), na noite dessa segunda-feira, 6, no anfiteatro Garibaldi Brasil, com a solenidade inaugural “La Cultura es Roja, y Nadie Puede Quitarle ese Color”, com Lucia Lorenzini, e a conferência “Qué Significa Pensar desde Amerindia?”, de Juan Jose Bautista Segales, da Universidade Nacional Autônoma do México.
O evento se estende até sábado, 11. Em sua 13ª edição, aborda o tema “Éticas e Poéticas dos Mundos Andinos-Amazônicos: Trânsitos de Saberes, Linguagens e Culturas”. Para a coordenadora do congresso, Raquel Ishii, trazer o eixo de difusão acadêmica e científica para o Acre produz impactos na graduação, pós-graduação e na construção de conhecimento científico. “Deslocar a produção de conhecimento mostra que temos as mesmas condições intelectuais, mesmo com todas as dificuldades, de realizar um evento desse porte no Acre”, comentou.
De acordo com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Josimar Batista, a realização das Jalla na Ufac representa uma oportunidade de crescimento para alunos, professores e pesquisadores, através do contato com renomados pesquisadores das mais variadas instituições de ensino do Brasil e da América Latina. “A partir da realização da 65ª Reunião Anual da SBPC [Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência], em 2014, a Ufac despontou como uma instituição forte e capacitada para receber grandes eventos”, lembrou.
O presidente das Jalla-2018, Gerson Albuquerque, explica que o evento acontece em um contexto político instável, de violentos processos de segregação, mortes e sofrimentos aos povos de várias partes do mundo. “O congresso é um convite à partilha, ao encontro, a diálogos, afetos e reflexões”, disse.
O evento conta com 813 inscritos de diversos países; visa promover a troca mútua de ideias e reflexões sobre as literaturas latino-americanas. Durante a semana, serão realizados simpósios temáticos, conferências e comunicações livres, além de exposições de cerâmica, artes plásticas e fotografia.
As Jalla são promovidas pelo programa de pós-graduação em Letras: Linguagem e Identidade, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho de Missão entre Povos Indígenas (Comin).