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Ufac recebe mães para Hora do Mamaço

publicado: 03/08/2018 13h16, última modificação: 03/08/2018 15h22

A Universidade Federal do Acre (Ufac) recebeu a 8ª edição da Hora do Mamaço, nesta sexta-feira, 3. A ação faz parta da programação da Semana Mundial do Aleitamento Materno (Smam), organizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

Enfermeira de formação, a reitora em exercício da Ufac, Guida Aquino, fez questão de participar do evento. “Sempre trabalhei com aleitamento materno e sei de sua importância para a criança”, disse. “A Ufac está sempre aberta para atividades como essa, pela função social que possui. As mamães são bem-vindas para amamentar e receber informações de nossos professores e alunos.” 

A meta principal do evento é apoiar e proteger o aleitamento materno, incentivando e fortalecendo a conscientização das pessoas sobre sua importância. A Smam também promove o chamado “Agosto Dourado”, mês que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Unicef, cerca de 6 milhões de crianças são salvas por ano devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva. A recomendação é que os bebês devam receber aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade, sem a inserção de nenhum outro alimento ou bebida complementar nesse período. Fonte de nutrientes essenciais e anticorpos contra doenças, aconselha-se o uso do leite materno, mesmo com a dieta de outros alimentos, até o segundo ano de vida.

A hora do mamaço

Foi o que fez a assistente social Marta Lopes, mãe de Analuize, de 3 anos e quatro meses. “Tive uma gravidez de alto risco e a minha filha acabou nascendo de seis meses”, contou. “Foi um começo bem difícil, mas ela mamou até dois anos e dois meses; exclusivamente, até oito meses e hoje é uma criança supersaudável.”

Ela não amamentou os dois primeiros filhos. “Tive uma gestação completa de nove meses com os primeiros filhos, mas não amamentei”, lembrou. “Sendo a caçula prematura, imaginei que ela pudesse ter saúde frágil, mas teve um desenvolvimento ótimo, não gripa e é muito esperta. Tenho certeza de que isso se deve à amamentação.” 

A coordenadora da área técnica da saúde da mulher, criança e adolescente da Semsa, Maria Teresa Mont’Alverne, considera as ações de incentivo ao aleitamento materno como estratégia importante para redução da mortalidade infantil.

A OMS diz que somente 38,6% dos bebês brasileiros se alimentam apenas com leite da mãe nos primeiros cinco meses de vida. A taxa é considerada abaixo do ideal, pois a média mundial de amamentação nos primeiros seis meses de vida fica de 20% a 40%.