Centro de Ciências Biológicas e da Natureza - CCBN

O curso de Ciências Biológicas (licenciatura) pretende formar um profissional orientado pelo compromisso com a cidadania, a preservação da vida e os resultados de sua atuação, pautada pela conduta ética e pelo rigor cientifico. Ele deve ter domínio dos conteúdos nas áreas de ciências e biologia, objetos da docência nos ensinos fundamental e médio.

Deve, ainda, conscientizar-se de sua responsabilidade como educador nos vários contextos de atuação profissional; ser capaz de desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas para ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação; possuir habilidades para inserção nos processos de gestão e organização do trabalho pedagógico.

As ciências biológicas estudam os seres vivos, as relações entre eles e o meio ambiente, além dos mecanismos biológicos que regem sua formação, desenvolvimento e reprodução. Assim, os biólogos desempenham papel preponderante nas questões que envolvem o conhecimento da natureza.

O estudo das ciências biológicas possibilita a compreensão do processo de organização da vida ao longo do tempo, resultando numa diversidade de formas sobre as quais continuam atuando fatores seletivos. Particular atenção deve ser dispensada às relações entre os seres humanos, dada sua especificidade. Nessa abordagem, não se pode dissociar os conhecimentos biológicos dos socioeconômicos, políticos, culturais e éticos.

Campo de atuação 

O biólogo é o profissional que estuda a vida em suas diferentes formas de expressão. Ele tem diante de si uma ampla área de atuação, pois estuda a origem, a estrutura e a evolução dos seres vivos, estabelecendo relação entre eles e o meio ambiente. O campo de atuação em ciências biológicas é bastante diversificado, amplo, emergente, crescente e em transformação contínua. Atualmente, há cerca 160 áreas de atuação do biólogo.

No ramo de biotecnologia e produção, podem-se listar, entre outras, áreas de: engenharia genética; controle biológico de qualidade de alimentos e bebidas; controle de pragas e zoonoses; desenvolvimento, controle e comercialização de equipamentos e materiais de laboratório. Na educação, por exemplo, listam-se: educação ambiental; educação formal; gestão de coleções biológicas e didáticas; produção científica e de kits educativos.

No campo do meio ambiente, destacam-se: análises periciais; ecoturismo; gestão de jardins botânicos e zoológicos; produção, cultivo, manejo e comercialização de espécies nativas, exóticas e domesticadas; restauração de ambientes degradados; tratamento e controle de qualidade do ar, da água e do solo; viveiricultura, floricultura, jardinagem e paisagismo. E na saúde: aconselhamento genético; análises biomoleculares, clínicas e toxicológicas; epidemiologia; reprodução assistida; saúde pública e vigilância sanitária.

Vagas anuais: 50

Duração: 4 anos       

Horário: matutino*

O curso de Engenharia Agronômica (bacharelado) tem por objetivo formar um profissional que domine amplamente os conteúdos científicos e tecnológicos da área, compreendendo as questões sociais, históricas, culturais e políticas do exercício profissional.

O engenheiro agrônomo deve ter capacidade de análise crítica da realidade e competência para gerar soluções criativas e inovadoras. Ele é um profissional habilitado não apenas para aplicar e difundir, mas também para criar tecnologias efetivamente adaptadas ao contexto socioeconômico e cultural em que estiver inserido.

O agrônomo deve, ainda, ser capaz de superar impasses e limites das formas atuais de produção na agropecuária brasileira e se tornar agente de um modelo de desenvolvimento rural que compatibilize objetivos produtivos e sustentabilidade ambiental.

Com essa perspectiva, as práticas de ensino, pesquisa e extensão propiciadas ao aluno ao longo do curso devem considerar que se objetiva a formação de um profissional eclético, que compreenda o sentido da produção agropecuária como meio de contemplar necessidades humanas de alimentação, preservação ambiental, embelezamento paisagístico etc.

Além disso, o engenheiro agrônomo deve pautar seu exercício profissional pela ética e pelos dispositivos legais que regulamentam sua conduta, por meio de legislação estabelecida pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea).

Campo de atuação

O profissional egresso de Engenharia Agronômica é habilitado para projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar técnica e economicamente projetos, aplicando padrões, medidas e controle de qualidade. Ele realiza vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e pareceres técnicos, com responsabilidade social e respeito à natureza.

Pode atuar na organização e no gerenciamento empresarial e comunitário, interagindo e influenciando nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais. Também é capaz de produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos agropecuários; de participar e atuar em todos os segmentos das cadeias produtivas da agropecuária, desde o planejamento de implantação à comercialização; e de exercer as atividades de docência, pesquisa e extensão.

O agrônomo pode atuar nos mais variados campos de exercício profissional, tanto no setor público quanto no privado: fitotecnia, conservação e manejo de solos, controle fitossanitário, nutrição e adubação, processamento e armazenamento de grãos e sementes, melhoramento genético, paisagismo e floricultura, topografia e produção pecuária (manejo, reprodução e melhoramento animal, formação de pastagens, conservação de forragens e construções rurais). 

Vagas anuais: 50

Duração: 5 anos

Horário: integral

O curso de Engenharia Florestal (bacharelado) tem por objetivo a formação de profissionais capazes de definir, recomendar e orientar interferências nos ecossistemas florestais, de modo a garantir o equilíbrio e a sustentabilidade na obtenção de benefícios que os recursos florestais possam proporcionar à sociedade.

Especificamente, o curso visa qualificar técnicos de nível superior, habilitando-os ao manejo sustentável dos recursos florestais, bem como ao planejamento, à organização e ao ordenamento dos produtos derivados desses recursos, objetivando o desenvolvimento do setor florestal e a melhoria da qualidade de vida das populações tradicionais.

Nesse sentido, possibilita-se ao estudante uma formação teórica e prática para que ele seja capaz de atuar nas áreas de manejo florestal, ecologia aplicada e tecnologia de produtos florestais. O curso propicia uma formação que abrange os aspectos ambientais, sociais e econômicos da atividade florestal.

Campo de atuação

O engenheiro florestal estuda e promove o uso sustentável de produtos e serviços florestais. Ele avalia o potencial de ecossistemas florestais e planeja seu aproveitamento, sempre levando em consideração a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas e do bioma.

Também elabora e acompanha projetos em áreas públicas e privadas, sendo estas cobertas por florestas nativas ou reflorestadas. É sua atribuição recuperar áreas degradadas, cuidar da arborização urbana e avaliar o impacto ambiental de atividades humanas em uma determinada área. Além disso, trabalha em vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres.

O engenheiro florestal pode atuar em instituições não governamentais, cooperativas e associações comunitárias, instituições governamentais (órgãos de proteção, monitoramento, fomento, licenciamento e controle ambiental etc.), instituições de pesquisa e ensino, órgãos de extensão de assistência técnica, empresas privadas (consultorias florestais, indústrias de extração e beneficiamento de produtos florestais, viveiros etc.). Pode, ainda, prestar assessoria para pessoa física e jurídica. 

Vagas anuais: 80 (40 por semestre)

Duração: 5 anos

Horário: integral

O curso de Física (licenciatura) contribui para a formação de professores capacitados para a rede de ensino médio, seja no Estado do Acre ou em outras unidades da Federação. Por outro lado, contribui, significativamente, para a potencialização de uma cultura voltada à pesquisa e à extensão, nas distintas subáreas da física, com suas interfaces, tanto no Acre como próximo à região da Amazônia brasileira, peruana e boliviana.

O objetivo geral do curso é formar profissionais para atuar no magistério de nível médio, técnico ou superior, em programas de extensão e institutos de pesquisa, e que possam frequentar cursos de pós-graduação em áreas de pesquisa teórica, experimental ou ensino de Física.

O físico, seja qual for sua área de atuação, deve ser um profissional capaz de abordar e tratar problemas novos e tradicionais, apoiado em conhecimentos sólidos e atualizados em física. Ele deve estar sempre preocupado em buscar novas formas do saber e do fazer científico ou tecnológico. Em todas suas atividades, a atitude de investigação deve estar sempre presente, embora associada a diferentes formas e objetivos de trabalho.

Campo de atuação 

Preferencialmente, o campo de atuação do egresso em Física é a formação e a disseminação do saber científico em diferentes instâncias sociais, seja através da atuação no ensino escolar formal, seja através de novas formas de educação científica, por meio de vídeos, softwares ou outros meios de comunicação. Não deve se ater, necessariamente, ao perfil da atual licenciatura em Física, que está orientada para o ensino médio formal.

O campo de atuação pode se estender, também, à pesquisa, básica ou aplicada, em universidades ou centros de pesquisa. Outra possibilidade de trabalho está em área interdisciplinar teórica e/ou experimentalmente em conexão com medicina, oceanografia, meteorologia, geologia, biologia, química, meio ambiente, comunicação, economia, administração e, mais especificamente, nas ciências forenses, isto é, perícia criminal técnica.

Vagas anuais: 50

Duração: 4 anos

Horário: vespertino

O objetivo do curso de Medicina Veterinária (bacharelado) é formar um profissional que tenha um perfil com formação generalista e reconhecida capacidade de raciocínio lógico, de observação, de interpretação e de análise de dados e informações.

Campo de atuação

O médico veterinário pode atuar em diversas áreas, como, por exemplo: clínica e cirurgia de animais de produção, de animais de companhia e de animais selvagens; produção e reprodução dos animais; diagnóstico laboratorial; inspeção de produtos de origem animal; responsabilidade técnica de estabelecimentos agropecuários; comércio de medicamentos veterinários; pesquisa com animais; docência do ensino médio e superior. 

Vagas anuais: 50

Duração: 5 anos

Horário: integral

O objetivo do curso de Química (licenciatura) é formar docentes para o ensino básico, com ênfase no ensino médio, na perspectiva de uma atuação profissional eficiente. Entende-se que ao professor cabe o papel de ser agente de mudanças no contexto da educação.

O curso procura desenvolver no aluno a capacidade de construir suas próprias metodologias para trabalhar o processo de ensino-aprendizagem em sua futura atuação profissional. Para sua formação, o licenciando em Química cursará disciplinas teóricas e experimentais (em laboratório de química).

Campo de atuação

O egresso de Química atua como professor em escolas públicas e privadas, sobretudo no ensino médio. Está apto para a docência também em cursos preparatórios para exames de seleção que exijam conteúdos da disciplina de Química. 

Duração: 4 anos

Horário: matutino